segunda-feira, 9 de junho de 2014

                                                               ÓRGÃOS ANEXOS

O aparelho digestório é considerado como um tubo, recebe o líquido secretado por diversas glândulas, a maioria situadas em suas paredes como as da boca, esôfago, estômago e intestinos. Algumas glândulas constituem formações bem individualizadas, localizando nas proximidades do tubo, como qual se comunicam através de ductos, que servem para o escoamento de seus produtos de elaboração.
As glândulas salivares são divididas em 2 grandes grupos: glândulas salivares menores e glândulas salivares maiores. A saliva é um líquido viscoso, claro, sem gosto e sem odor que é produzido por essas glândulas e pelas glândulas mucosas da cavidade da boca.
Glândulas salivares menores: constituem pequenos corpúsculos ou nódulos disseminados nas paredes da boca, como as glândulas labiais, palatinas linguais e molares. Glândulas salivares maiores: são representadas por 3 pares que são as parótidas, submandibulares e sublinguais.


Glândula Parótida - a maior das três e situa-se na parte lateral da face, abaixo e adiante do pavilhão da orelha. Irrigada por ramos da artéria carótida externa. Inervada pelo nervo auriculotemporal, glossofaríngeo e facial.
Glândula Submandibular - é arredondada e situa-se no triângulo submandibular. É irrigada por ramos da artéria facial e lingual. Os nervos secretomotores derivam de fibras parassimpáticas craniais do facial; as fibras simpáticas provêm do gânglio cervical superior.
Glândula Sublingual - é a menor das três e localiza-se abaixo da mucosa do assoalho da boca. É irrigada pelas artérias sublinguais e submentonianas. Os nervos derivam de maneira idêntica aos da glândula submandibular.
                                                  Intestino Delgado


Os principais eventos da digestão e absorção ocorrem nele, portanto, sua estrutura é especialmente adaptada para essa função. Sua extensão fornece grande área de superfície para a digestão e absorção, sendo ainda muito aumentada pelas pregas circulares, vilosidades e microvilosidades.
O intestino delgado é de cerca de 7 metros de comprimento, podendo variar entre 5 e 8 metros (o comprimento de intestino delgado e grosso em conjunto após a morte é de 9 metros). Consiste em duodeno, jejuno e íleo, estende-se do piloro até a junção ileocecal onde o íleo une-se ao ceco, a primeira parte do intestino grosso.
            Duodeno: é a primeira porção do intestino delgado. Recebe este nome por ter seu comprimento aproximadamente igual à largura de doze dedos (25 centímetros). É a única porção do intestino delgado que é fixa. Não possui mesentério. Apresenta quatro partes:
1) Parte Superior ou 1ª porção - origina-se no piloro e estende-se até o colo da vesícula biliar.
           2) Parte Descendente ou 2ª porção - é desperitonizada.
                 Ducto colédoco - provêm da vesícula biliar e do fígado (bile).
                 Ducto pancreático - provêm do pâncreas (suco ou secreção pancreática).
           3) Parte Horizontal ou 3ª porção.
           4) Parte Ascendente ou 4ª porção.

                      Jejuno: é a parte do intestino delgado que faz continuação ao duodeno, recebe este nome porque sempre que é aberto se apresenta vazio. É mais largo (aproximadamente 4 centímetros), sua parede é mais espessa, mais vascular e de cor mais forte que o íleo.
                     Íleo: é o último segmento do intestino delgado que faz continuação ao jejuno. Recebe este nome por relação com osso ílio. É mais estreito e suas túnicas são mais finas e menos vascularizadas que o jejuno. Distalmente, o íleo desemboca no intestino grosso num orifício que recebe o nome de óstio ileocecal.
                      Juntos, o jejuno e o íleo medem 6 a 7 metros de comprimento. A maior parte do jejuno situa-se no quadrante superior esquerdo, enquanto a maior parte do íleo situa-se no quadrante inferior direito. O jejuno e o íleo, ao contrário do duodeno, são móveis
Esôfago




É um tubo muscular que continua a faringe e é continuado pelo estômago. Pode-se distinguir três porções no esôfago: cervical, torácica e abdominal, sendo a segunda a maior delas. No tórax, o esôfago situa-se ventralmente á coluna vertebral e dorsalmente a traquéia, estando próximo da aorta . Para atingir o abdome ele atravessa o músculo diafragma e, quase imediatamente, desemboca no estômago. A luz do esôfago aumenta durante a passagem do bolo alimentar, o qual é impulsionado por contrações da musculatura de sua parede. Estes movimentos, que são próprios de tudo o restante do canal alimentar, são denominados peristálticos e á capacidade de realizá-los dá-se o nome de peristaltismo.
referencia.

Faringe



A parte nasal da faringe foi estudada em conexo com o sistema respiratório, A parte bucal da faringe comunica-se com a cavidade bucal propriamente dita através do istmo das fauces, e a parte laríngica comunica-se anteriormente com o ádito da laringe e, posteriormente, é continuada pelo esôfago.  A musculatura da faringe é estreada. Na deglutição, o palato mole é mole é elevado, bloqueando a continuidade entre a parte nasal da faringe e o restante deste tubo muscular. Deste modo o alimento é impedido de passar á nasofaringe e, eventualmente, de penetrar na cavidade nasal. Por outro lado a cartilagem epiglótica fecha o ádito da laringe, evitando que o alimento penetre no trato respiratório.



DANGELO, J.C.; FATTINI, C.A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. Ed. Atheneu, 2ª Edição, São Paulo, Rio de Janeiro, Ribeirão Preto e Belo Horizonte. 2005.
Boca


A boca é a primeira porção do canal alimentar, comunicando-se anteriormente  com o exterior através de uma fenda limitada pelos lábios, a rima bucal, e posteriormente, com a parte bucal da faringe, através de uma região estreitada, o istmo das fauces. A cavidade bucal está limitada, lateralmente, pelas bochechas, superiormente pelo palato e, inferiormente, por músculos que constituem o assoalho da boca. nesta cavidade fazem saliência as gengivas, os dentes e a língua.
O teto da cavidade bucal está constituído pelo palato e neste reconhecemos o palato duro anterior, e o palato mole posterior. O palato separa a cavidade nasal da cavidade bucal. Do palato mole projeta-se uma saliência cônica, a úvula e, lateralmente, duas pregas denominadas arco palatogrosso ( a mais anterior) e o arco palatofaringico ( mais posterior).

Língua


É um órgão muscular revestido por mucosa e que exerce importantes funções na mastigação, na deglutição, como órgão gustativo e na articulação da palavra. Sua face superior  é denominada dorso da língua. Na junção dos dois terços anteriores com o terço posterior, nota-se o sulco terminal que divide a língua em duas porções: corpo, anterior, e a raiz, posterior a ele.  A observação da mucosa que reveste o dorso da língua permite identificar uma série de projeções, as papilas linguais, que são de vários tipos; as maiores facilmente identificada como V,e são denominas papilas valadas.

Dentes

são estruturas rijas, esbranquiçadas, implantadas em cavidade da maxila e da mandíbula,  denominadas alvéolos dentários.  Em cada dente distinguem-se três partes: raiz, implantada no alvéolo, coroa, livre e entre elas uma zona estreitada, o colo, circundado pela gengiva.
No homem adulto, ha 32 dentes, sendo 8 incisivos, 4 caninos, 8 pré-molares e 12 molares.


Glândulas salivares
As glândulas salivares são consideradas anexos do sistema digestivo, mas por razões didática, dada ás suas relações com a cavidade bucal. são responsáveis pela secreção da saliva e apesar de numerosas, só nos interessam as chamadas extraparietais, que compreendem 3 pares de glândulas: parótidas, submandibular, sublingual

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Fígado


Fígado






Anatomia funcional do fígado, sua segmentação, tendo como referencia as estruturas vasculares, venosas, no interior do parênquima.

Dissecção em fígados de cadáveres recentes, identificando, na intimidade dos órgãos, os pedículos portais e as veias hepáticas, definido, assim os segmentos hepáticos ou unidades funcionais dos fígado.

Anatomia do fígado assume características distintas se considerados aspectos morfológicos ou funcionais.

Morfologicamente, ou seja, da maneira como o órgão e visto a laparotomia, o fígado apresenta 4 lobos, sendo dois maiores e dois menores.

Os dois lobos maiores, direito e esquerdo são separados pela fissura umbilical na face inferior e pelo ligamento falciforme na face Antero superior.

Entre eles há uma mitida diferença de volume com acentuado predomínio do direito sobre o esquerdo.

Na face inferior do lado direito, fissura transverda ou hilar região onde penetram no parênquima hepático os ramos da veia porta da arteira hepática e os ductos biliares delimita dois pequenos lobos, um anterior, conhecido com lobo quadrado e outro posterior conhecido como lobo candado ou de Spiegel.

Ele se continua com o corpo, que se afunila para formar o infundibu-lo e logo se estreita no colo.

São freqüentes os processos inflamatórios na vesícula biliar (colecistites) assim com a presença de cálculos (colelitiase) que podem ser demonstrados em exames de ultra-sonografia.

Pâncreas


Pâncreas
               
O Pâncreas mede 10 polegadas e localiza-se atrás do estomago no lado esquerdo do corpo. Seus formato é parecido com p de um ginno com uma cabeça e u,a cauda longa.

A cabeça é achatada no intestino, dentro do qual o estomago esvazia os alimentos parcialmente digeridos. O pâncreas também e conectado ao fígado e ao intestino.

O pâncreas produz químicos chamados enzimas. Estas são essenciais a digestão dos alimentos, pois os quebram em partículas bem pequenas glândulas no pâncreas e depois, circulam pelo órgão dentro da primeira parte do intestino.

Os sucos digestivos produzidos no pâncreas não são ativos ate que tenham alcançado o intestino. As principais enzimas produzidas pelo pâncreas são a amilase, importante na digestão dos carboidratos (alimentos, como pão e batatas), a tripsina, que digere proteína (desde carne, queijo, leite e legumes como grãos) e a lípase, que digere a gordura.

O pâncreas é uma glândula digestiva de secreção interna e externa, de mais ou menos 15cm de comprimento e de formato triangular, localizada transversalmente sobre a parede posterior do abdome, na alça formada pelo duodeno, sob o estomago.

A secreção externa dele é digerida para o duodeno pelos canais de Wirsung e de Santanni.

O pâncreas exócrino secreta enzimas digestivas, reunidas em estruturas denominadas ocinos os acimos pancreáticos estão ligados através de finos condutos, por onde sua secreção é levada ate um condutor maior, que desemboca no duodeno durante a digestão.



Professores alunos modelos de avaliação Artigo Google acadêmico.

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Intestino grosso

INTESTINO GROSSO


   O intestino grosso é representado pelo ceco, cólon e reto, tendo em continuação o canal anal.(CORDEIRO 2013)
   Formado pelo ceco, ascendente, flexura hepática, transverso (comumentemente chamado de cólon direito até a metade proximal do transverso), flexura esplênica, descendente e sigmóide (chamado de cólon esquerdo, iniciando-se na metade distal do transverso) (figura 1), o cólon possui apêndices epiplóicos que são pequenas saliências de gordura, localizadas na borda antimesentérica. As três tênias (anterior ou libera, póstero-medial ou mesocólica e posterior ou omental) correspondem ao espessamento da musculatura longitudinal, têm início na base do apêndice vermiforme, seguem todo o cólon e confluem para formar a camada longitudinal muscular do reto.(CORDEIRO 2013)
  
   O ceco se encontra na fossa ilíaca direita, proximalmente limitado pela válvula ileocecal (válvula de Bauhim), espessamento da camada muscular circular do íleo terminal, que consiste de dois lábios, superior e inferior, de forma semilunar com função anti-refluxo e apresenta ainda na sua parte mais baixa, o apêndice vermiforme, estrutura alongada situada cerca de 3 cm abaixo da válvula ileocecal e que pode se apresentar de maneira retrocecal, pélvico, subcecal pré-ileal e pós-ileal(CORDEIRO 2013)

   O cólon ascendente está localizado na transição do flanco direito e região lombar direita, estende-se do ceco à flexura hepática por cerca de 15 cm. A porção posterior não conta com a serosa mas é separado da parede posterior do abdome por um tecido areolar frouxo (fáscia de Toldt).(CORDEIRO 2013)

    A flexura hepática é a angulação medial do segmento distal do cólon ascendente com o proximal do cólon transverso, suspensa pelo ligamento frenocólico. Relaciona-se com o lobo direito do fígado, a vesícula biliar, o pólo superior do rim direito e a anteriormente à segunda porção do duodeno.(CORDEIRO 2013)
   O cólon transverso é o segmento mais longo do cólon (45 cm.), localiza-se no andar superior do abdome, imediatamente abaixo da grande curvatura gástrica, relacionando-se a esta pelo grande omento e através do seu mesocólon com o pâncreas e os grandes vasos. (CORDEIRO 2013)
    A flexura esplênica, também suspensa pelo ligamento frenocólico, constitui a angulação formada pela porção caudal do cólon transverso e pela porção cranial do cólon descendente. Tem ângulo mais agudo, alto e profundo que a flexura hepática. Por vezes é firmemente fixada ao baço pelo ligamento lienocólico que, se tracionado bruscamente durante uma operação, pode determinar trauma esplênico. Também isento de peritônio na sua porção posterior, está em contato direto com o pólo superior do rim esquerdo.(CORDEIRO 2013)
  O cólon descendente tem cerca de 25 cm de extensão e se encontra em contato direto com o rim esquerdo e seu ureter, músculo psoas, quadrado lombar e transverso abdominal e assim como o segmento ascendente do cólon, é um segmento fixo e sem peritônio em sua face posterior.(CORDEIRO 2013)

   O último segmento do cólon é o sigmóide, que tem uma forma de “sigma”, com uma extensão que varia de 15 a 50 cm, usualmente com aproximadamente 40 cm, totalmente revestido pelo peritônio, com um meso bastante longo o que lhe confere sua mobilidade e relacionando-se com as alças de delgado, ureter esquerdo e os órgãos pélvicos.(CORDEIRO 2013)