INTESTINO
GROSSO
O intestino grosso é
representado pelo ceco, cólon e reto, tendo em continuação o canal
anal.(CORDEIRO 2013)
Formado pelo ceco,
ascendente, flexura hepática, transverso (comumentemente chamado de cólon
direito até a metade proximal do transverso), flexura esplênica, descendente e
sigmóide (chamado de cólon esquerdo, iniciando-se na metade distal do
transverso) (figura 1), o cólon possui apêndices epiplóicos que são pequenas
saliências de gordura, localizadas na borda antimesentérica. As três tênias
(anterior ou libera, póstero-medial ou mesocólica e posterior ou omental)
correspondem ao espessamento da musculatura longitudinal, têm início na base do
apêndice vermiforme, seguem todo o cólon e confluem para formar a camada
longitudinal muscular do reto.(CORDEIRO 2013)
O ceco se encontra na
fossa ilíaca direita, proximalmente limitado pela válvula ileocecal (válvula de
Bauhim), espessamento da camada muscular circular do íleo terminal, que
consiste de dois lábios, superior e inferior, de forma semilunar com função
anti-refluxo e apresenta ainda na sua parte mais baixa, o apêndice vermiforme,
estrutura alongada situada cerca de 3 cm abaixo da válvula ileocecal e que pode
se apresentar de maneira retrocecal, pélvico, subcecal pré-ileal e
pós-ileal(CORDEIRO 2013)
O cólon ascendente
está localizado na transição do flanco direito e região lombar direita,
estende-se do ceco à flexura hepática por cerca de 15 cm. A porção posterior
não conta com a serosa mas é separado da parede posterior do abdome por um
tecido areolar frouxo (fáscia de Toldt).(CORDEIRO 2013)
A flexura hepática é
a angulação medial do segmento distal do cólon ascendente com o proximal do
cólon transverso, suspensa pelo ligamento frenocólico. Relaciona-se com o lobo
direito do fígado, a vesícula biliar, o pólo superior do rim direito e a
anteriormente à segunda porção do duodeno.(CORDEIRO 2013)
O cólon transverso é
o segmento mais longo do cólon (45 cm.), localiza-se no andar superior do
abdome, imediatamente abaixo da grande curvatura gástrica, relacionando-se a
esta pelo grande omento e através do seu mesocólon com o pâncreas e os grandes
vasos. (CORDEIRO 2013)
A flexura esplênica,
também suspensa pelo ligamento frenocólico, constitui a angulação formada pela
porção caudal do cólon transverso e pela porção cranial do cólon descendente.
Tem ângulo mais agudo, alto e profundo que a flexura hepática. Por vezes é
firmemente fixada ao baço pelo ligamento lienocólico que, se tracionado
bruscamente durante uma operação, pode determinar trauma esplênico. Também
isento de peritônio na sua porção posterior, está em contato direto com o pólo
superior do rim esquerdo.(CORDEIRO 2013)
O cólon descendente
tem cerca de 25 cm de extensão e se encontra em contato direto com o rim
esquerdo e seu ureter, músculo psoas, quadrado lombar e transverso abdominal e
assim como o segmento ascendente do cólon, é um segmento fixo e sem peritônio
em sua face posterior.(CORDEIRO 2013)
O último segmento do
cólon é o sigmóide, que tem uma forma de “sigma”, com uma extensão que varia de
15 a 50 cm, usualmente com aproximadamente 40 cm, totalmente revestido pelo
peritônio, com um meso bastante longo o que lhe confere sua mobilidade e
relacionando-se com as alças de delgado, ureter esquerdo e os órgãos
pélvicos.(CORDEIRO 2013)
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